1. Jules de Gaultier: Filósofo francês que expandiu o conceito de bovarismo em Le Bovarysme (1913). Ele explora como a busca por uma vida idealizada e a identificação com fantasias afetam o comportamento humano, manifestando-se em várias esferas sociais e culturais.
2. Sigmund Freud: Embora não tenha usado o termo "bovarismo", Freud abordou conceitos semelhantes através de suas teorias sobre neuroses e ilusões, como negação e idealização, que refletem a frustração resultante da busca por uma vida idealizada.
3. Jean-Paul Sartre: Sartre, em sua filosofia existencialista, discutiu a "má-fé", um conceito alinhado com o bovarismo, onde indivíduos criam uma identidade idealizada para evitar enfrentar a realidade de suas vidas.
4. Simone de Beauvoir: Em O Segundo Sexo, Beauvoir explora como as mulheres frequentemente enfrentam limitações impostas por ideais e expectativas sociais, refletindo aspectos do bovarismo.
5. Albert Camus: Camus abordou o absurdo e a busca por sentido em um mundo sem propósito intrínseco em O Mito de Sísifo. A frustração com uma vida que não corresponde às expectativas idealizadas pode ser vista como uma forma de bovarismo.
6. Bertolt Brecht: Brecht explorou a alienação e a insatisfação com a realidade social em suas obras, refletindo como ideologias idealizadas podem distorcer a percepção da vida real, semelhante ao conceito de bovarismo.